quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Desabafos...

Nos últimos dias, para onde quer que olhe, parece que só vejo elogios de turistas à cidade de Lisboa...
Eu só digo uma coisa... enfiem-se num carro e tentem fazer um percurso de escassos metros e a vossa opinião muda em menos de um segundo... demoro todos os dias cerca de 1h30 para fazer um percurso que sem trânsito demoraria no máximo 20 a 25 minutos... hoje demorei cerca de 40 minutos do Campo Grande ao Saldanha... ontem 40 minutos da Avenida da Liberdade à Praça de Espanha... Qualquer tentativa de circular em Lisboa é equivalente a sessões de tortura... a rede de transporte é ineficiente... o Metro uma anedota, com atrasos gigantescos e comboios a circular com 2 e 3 carruagens em plena hora de ponta... os Autocarros funcionam aos soluços e quando decidem aparecer vem a rebentar pelas costuras de tão cheios... os comboios, tem horários de fazer chorar as pedras da calçada... não há rua ou ruela que não esteja em obras... resumindo.. Lisboa é neste momento uma cidade Caótica... completamente desorganizada... O que eu não dava para poder "evitar" esta cidade todos os dias...

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Dubai & Maldivas #2– Sobreviver ao Aeroporto de Lisboa

Cá em casa, na hora de viajar, fazemos parte daquele grupo de viajantes que vai sempre para o aeroporto com algum tempo de antecedência... não vá haver algum imprevisto, temos sempre tempo para alguma "manobra de emergência"... e pela primeira vez nas nossas vidas de viajantes, nunca ficámos tão felizes por chegar ao Aeroporto 3 horas antes da hora da partida...

É que há exactamente um mês atrás, quando entrámos no Aeroporto de Lisboa super entusiasmados para iniciar a nossa viagem e as nossas tão desejadas férias, demos de caras com a maior confusão que eu alguma vez vi num Aeroporto. Havia uma fila GI-GAN-TES-CA de pessoas  que serpenteava por toda a área das Partidas… e não estou a exagerar… era mesmo por toda a área das Partidas, que não sendo das maiores onde já estive, também não é nada pequena…

Ao inicio não percebi muito bem o que se estava ali a passar. “Deve ser a fila para os balcões de Check-In da TAP"… Pensei eu… Com aquela moda de despacharem todos os destinos nos mesmos balcões  as filas eram sempre gigantes e tendo em conta que era um sábado em plena época de Verão, era mais do que certo que as filas seriam enormes… Mas como não íamos viajar com A TAP, nem sequer me preocupei mais com o assunto.

No meio de tanta confusão, lá encontrámos os balcões da Emirates, e visão do Paraíso, não tinham ninguém… zerinho… “Aaaahhh que maravilha!” Pensámos nós… “Vamos despachar estas formalidades de embarque num instantinho…”  Pois…Pois…

Estávamos todos animados… malas despachadas e quando a Hospedeira da Emirates no entrega os Cartões de Embarque, começou uma verdadeira corrida contra o tempo…

Hospedeira - Tenho que informar os senhores que devido à Greve dos Seguranças do Aeroporto, a fila neste momento para passar a zona dos detetores de metais é de 3 horas…”
Nós - Desculpe!?
Hospedeira - Sim… a última informação que recebemos é que a média de espera estava em 3 horas. E tratando-se de uma greve não há prioridades. Mesmo viajando com uma criança vai ter de esperar na fila.
Nós - Desculpe… disse 3 horas!?
Hospedeira - Sim… estamos mesmo em cima da hora. O vosso embarque começa às 13:15 e para agravar, a porta de embarque é a última de todas, a n.º 146. Em dias normais, os passageiros demoram entre 15 a 20 minutos a chegar à porta de embarque…
Nós - Mas… assim nós não vamos conseguir embarcar.
Hospedeira - Sugiro que se dirijam já para a fila…

E foi o que fizemos… desatámos em passo de corrida por toda a área das Partidas em busca da cauda da fila… “desculpe senhor é o fim da fila”, “não, não… é mais para ali para trás…”, “Desculpe aé aqui o fim da fila?”… “Não! É ali…” e quando olhamos para o “ali”, abateu-se em nós um desespero tremendo… Eram 11:30… feitas a contas, não íamos conseguir embarcar…

E a partir deste momento nunca o ditado “quem espera desespera” fez tanto sentido… nós parecíamos que não saíamos do mesmo lugar enquanto o tempo voava no relógio … 11:30… 11:40… 12:00…12:00 …12:30… "Ai senhores... nós vamos perder o avião!"

Ao nosso redor um mar de passageiros com um misto de incredulidade e preocupação estampada no rosto "Será que vou conseguir embarcar?"... "Não acredito que isto me está a acontecer!"...  

Quando finalmente passamos a zona dos detectores de metais, eram 13:30… o nosso embarque fechava às 13:45… desatámos numa correria desenfreada por toda a zona de embarque em direcção à porta 146… ele com ela ao colo… eu com as mochilas…  no meio da correria ainda faltava passar pelo Controlo dos Passaportes…  “Argh… mas está tudo contra nós?”

Chegámos à porta de embarque eram 13:45 certinhas… “Ufa! Conseguimos!”…

Ainda não sei bem como é que nós conseguimos, mas a verdade é que conseguimos. Mas verdade seja dita, se eu soubesse o que sei hoje, tinha feito todo o percurso até ao embarque nas calmas, e ainda ia comprar caramelos.
É que depois de já estarmos sentadinhos no avião, fomos informados pelo piloto que, “para minimizar os danos causados pela greve, que iríamos esperar por alguns passageiros…” foi quando olhei em redor e me apercebi que o avião estava quase vazio… Uma hora depois, o piloto voltou a informar que ainda estávamos a aguardar o embarque de 40 passageiros que tinham feito o Check In, mas que ainda não tinham embarcado por causa da greve…

Feitas as contas, estivemos 2 horas fechados no avião à espera da maioria dos passageiros… 2 horas! (Aposto que eram na sua maioria da Classe Executiva e 1ª Classe...)

Felizmente o entretenimento a bordo para as crianças é mesmo muito bom e ao fim de 2 horas a Mini Viciada não mostrava nenhum sinal de impaciência… só perguntava “Já estamos a voar?” de vez em quando, mas sempre tranquila… mais interessada em jogar e em ver os filmes todos que tinha só para ela…


O nosso embarque foi uma verdadeira corrida contra o tempo, um verdadeiro teste à nossa resistência física e ao nosso sistema nervoso, mas 2 horas depois da hora marcada, estávamos finalmente a voar com a Emirates a caminho do Dubai… as nossas férias estavam finalmente a começar…podíamos começar a desligar todos os botões… uuuuuuufffffa!

Mas eu sou gaja e lá no fundo começou a morder o bichinho... "Opá... 2 horas de atraso! Será que quando chegarmos o Transfer vai estar à nossa espera?" E pronto... lá fomos nós para o Dubai!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Dubai & Maldivas #1 - A Escolha!

A nossa primeira grande viagem em família.

Já aqui referi, que devido a várias mudanças nas nossas vidas profissionais, os dois últimos anos foram muito fracos em férias.
Foram dois longos anos em que apenas podíamos desfrutar de escapadinhas ao modo “vá para fora cá dentro” aos fins de semana e feriados… o que, para ser honesta, até não é nada mau. Mas férias mesmo… aquelas férias de ir para longe e desligar o botão… nicles.
Por isso, quando este ano constatamos que íamos ter férias, mas férias mesmo, a primeira coisa em que pensámos foi “Dolce Fare Niente…

Não só estávamos a precisar de sopas e descanso como queríamos que a nossa primeira grande viagem em família fosse algo calmo, sem grandes correrias.  Queríamos uma boa praia… um bom hotel… e horas intermináveis de pura preguiça…Outra condição para estas férias foi “nada de repetir destinos”…

Começou então a demanda… mas uma verdadeira demanda. Para falar a verdade, perdi a conta aos destinos que ponderámos… desde os que ficam já ali, até aos que ficam do outro lado do mundo.
Mas na verdade, o destino para estas férias há muito que estava escolhido. Por isso, todos os outros, por comparação ao destino que realmente queríamos, tinham sempre aquele sabor a “prémio de consolação”!

Até que um dia pensámos… Bolas! Se é para as Maldivas que queremos ir, é para as Maldivas que vamos. Afinal, nós merecemos!
E o Universo pareceu conspirar a favor da nossa decisão… os amigos que já visitaram este pequeno Paraíso na Terra, faziam-nos descrições que iam ao encontro do que realmente queríamos…  descanso… praia maravilhosa… peixinhos de mil e uma cores… águas cristalinas e quentinhas… calorzinho… Mmmmmmm tão bom!

Tomada a decisão, feitas as reservas, começou a loucura… ainda para mais, porque na hora do “Ok” final, a viagem acabou por “ganhar” um Bónus!
Malé não fica já ali e a viagem adivinhava-se extremamente cansativa. Para além disso, estávamos com algum receio em relação à Mini-Viciada. Na viagem de e para Madrid, que nem chega a 1 hora, ela revelou-se sempre muito impaciente… “Já chegámos?” Posso sair do avião?”, “Estou farta de estar aqui dentro!”… Por isso, a ideia de enfiá-la mais de 8 horas num avião e passar as 8 horas a ser constantemente bombardeada com este tipo de perguntas, não nos parecia a melhor forma de iniciar as férias…

Por isso, tendo sempre como maior preocupação o bem estar dela e a nossa sanidade mental, estudámos várias hipótese de voos e escalas a partir de Lisboa. Mas a verdade é esta… fossemos por onde fossemos, a viagem ia ser longa e muito cansativa. Para todos! 
Posto isto, optámos por fazer a ligação que nos pareceu menos cansativa, não só em termos de horas de voos, como também em horas de escala… viajámos via Dubai!  Ora, tratando-se de minha pessoa, assim que ficou decidido que a viagem seria via Dubai, pensei logo… “Ora se vamos fazer escala no Dubai, porque não aproveitamos e ficamos lá 1 ou 2 dias?”… e foi o que bastou…

E assim, uma viagem de Dolce fare Niente acabou por se tornar num combinado maravilhoso… 3 dias no Dubai, com direito a praia, piscina e corre-corre para conhecer alguns pontos turísticos da cidade seguidos de 7 maravilhosos dias de Dolce fare Niente nas Maldivas… Aaaaahhh que maravilha!


Sem dúvida uma combinação mais do que perfeita…  esperem só pelos próximos episódios aqui no Viciada… vão ver que não se vão arrepender… E uma coisa eu prometo! Por muito que escreva, nunca, mas nuca mesmo, vos vou conseguir descrever e transmitir o quando esta viagem foi espectacular e o quando estes dois destinos, cada um dentro do seu género, são maravilhosos…

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Voltei... Muito contrariada, mas voltei!

O que é bom acaba depressa e é verdade!
Parece que ainda ontem estava aqui em stress sem saber o que colocar nas malas, e já estou aqui completamente em transe com os efeitos dos Jet-Lag a ganhar coragem para desfazer as malas...
E tenho tanto, mas tanto para vos contar... o Dubai e as Maldivas são dois destinos que por si só, são maravilhosos, mas quando combinados numa única viagem tona-se tudo fantabulástico...  nem sei bem como vos vou conseguir transmitir o quanto de fantástico. maravilhoso e deslumbrante teve esta viagem... mas prometo que assim que colocar o sono em dia e recuperar dos efeitos do sacana do jet-lag, que vos conto tudinho...

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Está na hora de fazer as malas...


Está na hora de fazer as malas...  E cá em casa é sempre assim!
 Não faço a mínima ideia de como enfiar a tralha toda que separámos para levar na viagem, em apenas 2 malas que não ultrapassem os 20Kgs cada. 
Isto vai ser bonito...

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Para Onde Vais tu Viciada? #3

Ora este mês esteve-se assim num dos destinos aqui da Viciada... cheira-me que meias e casacos é coisa que não vai passar pelo interior da nossa bagagem... E confesso que estou tentada a fazer aquela experiência de fritar um ovo no asfalto... 


Uma coisa é certa... se o calor fizesse derreter as banhas, eu vinha das férias com um corpaço de fazer inveja a qualquer Anjo da Victoria Secret... 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Para Onde vais tu Viciada!? #2

Confesso que nesta fase do campeonato, já começo a sentir um nervoso miudinho a subir por mim acima... 4 semanas... faltam só 4 semaninhas para eu poder gozar as minhas tão merecidas e desejadas férias... Eu nem acredito que estou há quase 2 anos, sem gozar férias... mas este ano ninguém mas tira...
Não! Ainda não vos vou revelar para onde a família de Viciados vai recarregar baterias... mas posso dar mais uma pista... Começa por "M" e na fase final faz ali uma escala dnum outro destino hiper mega maravilhoso...


Miami
Maiorca
Marbella
Marrocos
Menorca
Maldivas
Maurícias
México
Uma coisa eu vos garanto... as minhas próximas férias serão num destes Maravilhosos destinos... e eu Mal posso esperar por ir, e por vos contar tudinho...

sexta-feira, 15 de julho de 2016

... Pray for the World!...


"Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace..."

terça-feira, 12 de julho de 2016

Carta aberta aos "Avecs" Ressabiados...

Queridos “Avecs” Ressabiados…

É triste! A vossa atitude é verdadeiramente triste e reveladora da vossa essência pequenina e mesquinha, mas crente que é imponente e majestosa!
Napoleão morreu há séculos, mas deixou como herança esse complexo napoleónico da invencibilidade de que padecem muitos franceses… (Não todos… Graças a Deus!)
Mas deixem que vos relembre, que nem Napoleão foi invencível  - já sei… faltaram à lição de História sobre a Batalha de Waterloo -  nem vocês são invencíveis como provaram ao mundo os “petit portugais”! E reparem que somos “petit” e “dégoûtant”, mas foi o que nos bastou para vos derrotar… na vossa própria casa.

Mas calma… O facto de vocês não serem invencíveis não é a única lição que aqui os “petit portugais” vos podem ensinar… também vos podemos ensinar a lidar com os “quase lá” e com a sensação horrível que é “perder em casa”!
É que caso não tenham reparado, a História do Futebol Português, não está marcada por grandes vitórias e conquistas de títulos. Muito pelo contrário… As derrotas e desilusões foram tantas, que todos falam (ou falavam) no “triste Fado Português” de morrer sempre na praia… De facto, se olharem bem para o percurso da nossa Selecção conseguem facilmente perceber que este está recheado de troféus nos campeonatos do “bolas pá… estivemos quase lá”, “Foi quase”…  e quando pensávamos que “ É desta!” os Deuses gregos tramara-nos as voltas na nossa própria casa.

Por isso, mais do que ninguém, nós os  “Petit Portugais”, sabemos o que é perder… sabemos o que é perder um Campeonato em casa… sabemos o que é ficar com o sabor amargo da derrota na boca, por dias e dias… ou melhor… anos e anos.
Tal como vocês, também  nós em 2004, estávamos profundamente convencidos que o Campeonato Europeu era nosso… também nós tínhamos tudo pronto para festejar, aquele que deveria ter sido o nosso primeiro titulo Europeu.
Não havia uma janela, uma varanda, um carro que não estivesse “decorado” com a nossa bandeira… as ruas de Portugal vibravam com a festa do Futebol…
Estávamos em casa… éramos os anfitriões… tínhamos feito um Campeonato de loucos… e estávamos pela primeira vez na final… frente aos Gregos, que supostamente eram uma equipa mais fraca… A vitória era a cereja no topo do bolo para que o Euro 2004 fosse o Campeonato Perfeito para os Portugueses…  ela estava ali… mesmo à nossa frente… só faltava um “bocadinho assim” para o sonho tonar-se real…
Muitos de nós, incluindo eu, deixaram-se levar pelo entusiasmo e esqueceram um pequeno grande pormenor… Para festejar um titulo, primeiro há que vencer a final… e foi o que nos faltou!
Vencemos tudo… menos a final!
Perdemos frente aos Gregos, e custou-nos horrores… Uma derrota que demorou mais do que muito para assimilar e digerir! Ficámos com o grito “Campeões…!” atravessado na garganta por muito tempo… Por 12 anos para ser mais precisa!
Se foi uma vitória justa?… Para nós, Portugueses, obviamente que não! Para os Gregos, foi mais do que merecida.
Mas apesar de nos sentirmos injustiçados, apesar da nossa tristeza e desilusão, vestimos a camisola do “fairplay”… Os gregos celebraram a vitória nas nossas ruas… não se apagaram as luzes dos monumentos… não houve gás lacrimogéneo nem canhões de água para “dispersar” os adeptos gregos que apenas celebravam uma vitória do seu país…
Apesar de sentirmos que deveríamos ter sido nós os vencedores, não caímos no ridículo de assinar uma “petição” para repetir o jogo. Repetir para quê? Para provar aos Mundo e a nós próprios que somos maiores e melhores que tudo e todos? Não meus caros… Nós não precisamos de provar nada a ninguém porque na verdade nós não somos nem mais nem menos  do que ninguém… não somos nem mais nem menos que os Gregos… eles tinham tanto direito à vitória como nós!
Demos os parabéns aos Gregos, por muito que nos custasse… aceitámos a derrota e seguimos em frente. Há mais campeonatos, e certamente a nossa oportunidade de celebrar irá surgir.

E surgiu…
O Euro 2016 acabou por se tornar na oportunidade com que os Portugueses sonhavam há muito…
Durante todo o Campeonato fomos bombardeados com provocações e faltas de respeito por parte dos franceses… não éramos bons… éramos nojentos… não merecíamos passar a fase de grupos… os quartos de final… as meias finais… e muito menos estar na final…
A falta de respeito dos franceses para com a Selecção Portuguesa e para com os Portugueses, provou-se nas ruas de Paris, quando poucas horas antes do apito final, já circulava nas ruas o autocarro para transportar os Novos Campeões Europeus… que, espantem-se lá, destinava-se à Selecção Francesa.
Todos nós sabemos que este tipo de celebrações necessitam de algum tempo de preparação, e que um autocarro decorado a preceito não se consegue com um estalar de dedos… mas um pouco de contenção e descrição não vos tinha ficado nada mal!
Tal como nós em 2004, também vocês agora esqueceram-se de um pequeno grande pormenor… para celebrar uma vitória, primeiro há que vencer.
Mas estavam tão convictos da vossa superioridade e da vossa Vitória, que nem se preocuparam em ser “politicamente correctos”… afinal, já nos tinham faltado ao respeito tanta vezes, o que custava continuar a desrespeitar?
Este desrespeito voltou a manifestar-se em campo… não só no relvado como nas bancadas…
“Há que aniquilar o Cristiano Ronaldo!” disse o seleccionador francês… afinal, a Selecção Portuguesa é “dégoûtant” e basta eliminar o melhor jogador  da equipa para garantir a Vitória… Estavam tão convictos que os restantes jogadores de Portugal não valiam nada, que aniquilar o Cristiano Ronaldo tornou-se no primeiro grande objectivo de toda a equipa francesa… e foi o que conseguiram numa jogada nojenta protagonizada por Payet…

Mas heis que surgiu em campo algo que vocês, franceses napoleónicos, desconhecem, e que por isso mesmo não conseguem reconhecer…
Perdemos o nosso maior “guerreiro no campo de batalha”… Mas  vocês do topo da vossa arrogância altiva, já deviam saber que o futebol não é um jogo individual… é um jogo de Equipa!
E esta, foi mais uma lição que os “Petit Portugais” vos deram em pleno campo do Stade de France em Saint-Denis…
Quando Cristiano Ronaldo abandonou o relvado em lágrimas, os vossos olhos brilharam de orgulho… “É nossa! A vitória é nossa!” era o que se podia ler em todos os rostos franceses…
Mas este, que foi o vosso maior orgulho, revelou-se também a vossa maior desgraça… mal sabiam vocês que a vossa jogada nojenta de aniquilar o nosso Capitão, acabou por se tornar a nossa maior motivação.
Enquanto vocês riram das lágrimas de Cristiano Ronaldo, os Portugueses uniram-se em torno delas…
Todos os jogadores Portugueses, um por um, uniram-se como nunca e provaram  a tudo e a todos, que não precisamos de jogar futebol espectáculo para vencer… não precisamos de ter o maior astro em campo para vencer… precisamos de união… de determinação… de humildade… de Equipa!
E foi por isto que os “Petit Portugais”, de futebol “Dégoûtant” vos derrotaram em campo… porque fomos TODOS uma EQUIPA movida por uma enorme e grandiosa vontade de VENCER! 

Não importa se fomos a melhor ou a pior equipa em Campeonato… não importa se marcámos 5 ou 20 golos… não importa se conseguimos “x” derrotas, “x” empates, ou “x” vitórias…

O que importa é que fomos “A” Equipa que conseguiu “A” maior Vitória do Campeonato… E deixem-me que vos diga… com todo o MÉRITO!

E Vitórias assim não se conquistam com “football dégoûtant”… conquistam-se com esforço, com união, com determinação, com convicção, com humildade… e acima de tudo com Espírito de Equipa e Fairplay!

Por isso, deixem lá de lado esse complexo napoleónico… desçam à terra… e aceitem que o Futebol é mesmo assim… umas vezes ganhasse… outras vezes perdesse.
O que importa é celebrar a festa do Futebol em casa…nas ruas… nos estádios…no nosso país ou no país deles... com todos os adeptos, os nossos…os vossos… os deles.… Adeptos que em vez de serem movidos por arrogância e sentimentos de superioridade,  se movam pela alegria, pelo convívio e pela União. 
Mas acima de tudo, adeptos movidos  pelo espírito de “Fairplay”!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

CAMPEÕES...CAMPEÕES...NÓS SOMOS CAMPEÕES... #2

Para mais tarde recordar...








CAMPEÕES... CAMPEÕES... NÓS SOMOS CAMPEÕES...

Eu ainda nem acredito que é verdade...
Nós somos mesmo os CAMPEÕES da Europa... 
Finalmente pudemos soltar o grito que nos estava atravessado na garganta desde 2004...
Que alegria imensa... 
Como é doce o sabor da vitória...
Como soube bem derrotar a arrogância dos franceses na sua própria casa... 
Bastou o nosso futebol "nojento" e nem foi preciso o Nosso Capitão estar campo para os derrotarmos... que Maravilha...
Que dia Histórico para o Futebol Português... para Portugal... para os Portugueses... um dia que ninguém vai esquecer... e que ninguém quer esquecer...







E agora se não se importam... eu vou afinar a minha bela garganta e vou para as ruas festejar e gritar até ficar sem voz...

"Para nós pouco importa,
Se jogamos bem ou mal,
Vamos mas é levar a Taça,
Para o nosso Portugal!"

CAMPEÕES... CAMPEÕES... NÓS SOMOS CAMPEÕES...




quinta-feira, 7 de julho de 2016

Et Voilá... Nous sommes finalistes!










França ou Alemanha... venha quem vier.
A Final já ninguém nos tira...
Mas pelo sim pelo não... vamos lá continuar a rezar a todos os santinhos. Pode ser que seja desta que Portugal trás a Taça para casa, e que soltamos o grito de Campeões que nos está atravessado na garganta desde 2004...