Sempre que o calor aperta e não me sinto com coragem para
enfrentar as enormes filas de trânsito para chegar e sair das praias nos
arredores de Lisboa, a minha opção para desfrutar do bom tempo e aproveitar os
tempos livres com a família, acaba sempre por ser o mesmo... O Parque Tejo.
Uma das melhores heranças da Expo 98 foi sem dúvida a
requalificação e reabilitação urbana de toda a zona ribeirinha localizada
naquele que é hoje o Parque das Nações, e onde o Parque Tejo está inserido. Este
projecto não só devolveu o Rio Tejo aos habitantes da zona urbana de Lisboa,
como também lhes ofereceu um Parque por excelência aberto à prática de todo o
tipo de actividades, sejam elas desportivas, lúdicas ou de lazer, e que em nada
fica a dever a outros tantos parques de grandes metrópoles como Londres ou Nova
Iorque.
Na verdade, quem hoje passeia pelos cerca de 90 hectares de
espaços verdes na zona ribeirinha entre a Torre Vasco da Gama e a Foz do Rio
Trancão, dificilmente acredita que aquele mesmo espaço foi outrora uma área
ocupada por uma lixeira, terrenos baldios e velhas instalações de ferro velho e
sucata.
Felizmente a realidade de hoje é bem diferente. O Parque
Tejo com a sua localização ribeirinha e os seus extensos relvados, onde as
cerca de 15 mil árvores plantadas estendem as suas sombras, é na minha modesta
opinião, um dos espaços mais agradáveis dentro da cidade de Lisboa para passar
bons momentos com a família – passear de bicicleta, jogar à bola, fazer
piqueniques...
Sem dúvida um espaço a não perder…
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